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Dentro dos processos de preparo do concreto, uma das etapas mais importantes é a dosagem dos materiais componentes e a transferência destes para o caminhão betoneira. O equipamento responsável por tais tarefas é a central dosadora, mas esta conta com diferentes tipos que variam na forma de pesar os agregados.
A questão é que raramente alguém possui mais de uma central dosadora e, por esse motivo, acaba não compreendendo os detalhes que compõem outros tipos de equipamentos. Diante disso, preparamos uma leitura para explicar melhor cada central dosadora e os processos de carregamento.
A dosagem conforme os materiais
Cada um dos componentes do concreto possui um processo específico quando se trata da dosagem. O cimento, por exemplo, é o componente chamado de aglomerante, pois ao entrar em contato com a água, inicia uma reação química que une os demais componentes (chamados de agregados). Portanto, o cimento precisa ser armazenado em silos, ou mesmo que seja um cimento ensacado, deve estar armazenado em locais protegidos da chuva e da umidade, para que não fique impróprio para uso.
Pode haver mais de um tipo de cimento na central dosadora, necessário às vezes para obras com uma demanda específica para determinado cimento, como por exemplo, pistas de rodovias que utilizam um tipo, ou tanques de tratamento de esgoto, que demandam outro. Mas estes cimentos, ou outras adições necessárias ao concreto, precisam estar em diferentes silos e não podem ser misturados quando colocados na balança, precisam ser pesados em momentos diferentes, obedecendo as quantidades das cartas de traço.
Em relação ao agregado, a central pode ser do tipo Tow-Go, na qual uma pá carregadeira realiza a dosagem dos agregados, ou do tipo P3, P4 ou P5, onde o material fica em caixas superiores e a dosagem é feita através de abertura de comportas
Sobre o aditivo, é possível que existam diversos tipos no mesmo processo, e a dosagem pode ser feita manualmente através de recipientes graduados, ou por meio de balanças utilizando automação. Por fim, a água pode ser dosada via hidrômetro ou balança também.
Tipos de central dosadora
A diferença básica que existe entre as centrais dosadoras está na forma de pesar os agregados. Na central dosadora tipo 2 o cimento é armazenado em silo e dosado em uma balança própria, enquanto os agregados são armazenados em caixas individuais, podendo ser dosados separada ou cumulativamente. Após serem pesados, eles procedem para o caminhão betoneira, onde ocorrerá a mistura.
Na central dosadora tipo 3, o cimento também é armazenado em silo e dosado em uma balança própria, enquanto os agregados são dosados de maneira cumulativa por meio de uma pá carregadeira ou algum outro equipamento do tipo, em seguida são transferidos para o caminhão betoneira, que faz a mistura.
Na central dosadora tipo 4, o cimento é dosado em sacos, enquanto os agregados são dosados de maneira cumulativa na balança por meio da pá carregadeira ou semelhante, seguindo para o caminhão betoneira onde serão misturados.
Tipos de processo de carregamento
Existem dois tipos de carregamento: manual e automático. Neste primeiro, o operador de balança faz o controle da pesagem dos materiais e sua transferência para o caminhão. Para isto existe um painel de controle com botões para a abertura e fechamento de comportas, acionamento de transportadores de correia, insufladores de ar, vibradores, bombas d’água, etc.
Já nas centrais automatizadas, o balanceiro digita o código do traço e o volume a ser carregado no computador. Este, por sua vez, comanda o painel de controle e o balanceiro só interfere na dosagem se for constatado algum problema com a carga.
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