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Internet das Coisas (IoT), a tecnologia que permite repensar o nível de produtividade

Atualizado: 22 de ago. de 2018


“Para a indústria, a Internet das Coisas (IoT) é a tendência mais importante do nosso tempo. A combinação de sensores incorporados a objetos físicos, com a utilização dos dados gerados por estes sensores, faz da IoT uma nova estratégia para melhorar a eficiência da produção.

O potencial que sistemas físico-cibernéticos têm de melhorar a eficiência da produção e da cadeia de abastecimento é muito grande. Isso significa produtos inteligentes tomando medidas corretivas e preventivas para evitar danos.” [8]


"Uma pesquisa da Unidade de Inteligência Economista (EIU), realizada em 2016, apontou que 96% dos líderes de negócios esperam que seus negócios estejam usando Internet das Coisas, de uma forma ou de outra, ainda no ano de 2016. Além disso, 60% dos 779 líderes de negócios globais que participaram da pesquisa concorda que empresas lentas na integração de Internet das Coisas ficarão para trás de seus competidores."


"O número de dispositivos IoT aumentou 31% ano a ano para 8,4 bilhões no ano de 2017 e estima-se que haverá 30 bilhões de dispositivos até 2020. [10] Estima-se que o valor de mercado global da IoT chegue a US $ 7,1 trilhões até 2020".


Conforme apontam as notícias, não é mais possível desconsiderar a ideia de IoT em qualquer que seja o setor estudado. A tendência é real e aqui será abordada principalmente no âmbito industrial.


Partindo deste novo conceito, os ativos, sistemas e subsistemas da cadeia produtiva, devem complementar as informações de toda a unidade industrial, através da integração e geração de uma enorme quantidade de dados, em tempo real, advinda da interoperabilidade de todas as redes industriais.


O conceito da informação digital no contexto da Indústria 4.0, é que este dado, deve ser de todos os ativos e sistemas (todas as coisas), deve estar em qualquer lugar e permitir a conexão com esta informação a qualquer hora. O nome Internet of Things ao cair no chão de fábrica ganha mais uma letra "I", e coloca o mundo um passo mais perto da quarta revolução industrial, apoiada pela "Industrial Internet of Things".




Seja usando aplicações para simplificar cadeias de produção, melhorar o conhecimento de seu cliente ou gerenciar consumo de energia, algo que todas as aplicações de Internet das Coisas têm em comum é a necessidade de se conectar, mas embora a conectividade e a aquisição de dados sejam imprescindíveis para a IIoT, elas não devem ser o objetivo, mas sim a base e o caminho para algo maior. A seguir contempla-se uma lista de pontos os quais esta tecnologia certamente auxiliará a todo empresário ou cliente em um futuro próximo:

1. Manutenção Preditiva – Informação sobre desgaste de componentes pode ajudar a cortar custos de manutenção e operação, além de identificar potenciais falhas de equipamento antes que quebrem completamente. O objetivo dos sistemas de é reduzir o tempo de inatividade inesperado e aumentar a produtividade, apontando que sozinho geraria em torno de 30% dos custos totais de manutenção. Além disso, este tipo de manutenções permite que se mantenha um inventário interno organizado e enxuto com peças de reposição, evitando desperdícios. 2. Vendas de Produtos – Monitorando a condição e o uso de componentes conectados, é possível prever falhas, observar algum mau uso, além de prever quando os consumidores precisarão de peças de substituição ou reposição, garantindo um estoque adequado também para estes componentes. 3. Engenharia de Produto – Principalmente em automações industriais, é muito importante monitorar o desempenho das máquinas, permitindo que os setups possam ser cada vez aprimorados, ou mesmo aprimorando o próprio produto. 4. Processos de Fabricação – Ao monitorar a condição, as definições e o uso do equipamento de produção, os problemas que impactem os níveis de saída podem ser identificados para ativar ações de correção e aumentar o tempo de funcionamento e a eficiência. 5. Manutenção de Frota – Monitoramento de velocidade, consumo, distância percorrida e número de paradas para frotas de serviço de campo já é realidade em boa parte das empresas do setor. É possível agendar manutenções quando os equipamentos estão chegando no limite recomendável, alertar problemas em tempo real e registrar todos os custos relativos àquele veículo. Comportamentos que diminuam a eficiência do combustível podem ser identificados e dicas de condução customizadas podem ser distribuídas. Além de diminuir os custos do combustível, manutenção e condução mais eficientes podem diminuir emissões de CO² e aumentar a expectativa de vida dos veículos. 6. Agricultura – Sensores e drones podem ser usados para monitorar temperatura do ar, do solo, velocidade do vento, umidade, radiação solar, probabilidade de chuva, umidade das folhas e coloração das frutas. Agricultores podem melhorar seus rendimentos utilizando estes dados para ajustar fatores como horários e quantidades de irrigação e períodos de colheita.


Relembrando que não basta toda esta conexão e geração de dados se tudo não for agregado em um concentrador de informações. Todo este fluxo de informações, que carregam todos os custos e rendimentos de cada ativo, além de todos os clientes e seu nível de satisfação, toda a cadeia logística e de funcionários da empresa e toda a carteira de clientes e uma porção de futuros clientes, apontados por Inteligência Artificial. Tudo está conectado ao seu software de gestão, que informa esses dados ao gestor da melhor forma possível e permite que este trabalhe com atividades realmente gerenciais, e não mais de correção de problemas, para isto existem os sistemas ERP, CRM, MES, gerenciamento de depósito, pagamento, atendimento ao cliente ou outras aplicações para ativar automaticamente notificações ou processos de negócios completos, ou para fornecer um painel abrangente de todas as informações importantes. E aqui entram os outros conceitos que abordaremos, o que torna toda essa gestão possível é a tecnologia de Cloud Computing, tema para o próximo post.

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